sábado, 6 de fevereiro de 2010

poema incoerente

não mais aguento
relento
remelento
remeleixo
saudade do trema
quero escrever
com fluência
confluência
condescendência
à sua idiotice
que não me lê porquê
é burro
mas eu prevaleço
nos acentos
e me aqueço
pela rima
não só aqueço
como fervo
como douro
a pílula,
e o acento,
o acento
é o nosso barroco
qual o idiota
acadêmico
quis minar
eliminar
defenestrar
nosso
barroco.
você está certo,
universal,
provençal
(pela rima),
posto que os provençais
sejam mesmo grosseiros
e você o é,
você que não me lê,
mas eu não o sou
e sou triste;
esta é a chave da história.

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