sábado, 31 de maio de 2008

em sua morte

Sete da noite,
que justo neste instante,
tornou-se
a pressao mais insuportável do tempo,
a qual através do vento,
desabou sobre mim
armando-me em triste acorde,
em um medo
que nao sei mesmo
de onde caiu.
Talvez do céu,
ou ele próprio contraiu-se
em sua turquesa,
calando-se neste tom fechado,
roxo
mudo
azul negro

violeta-sangue
contra o negro estático
da silhueta da mata infindável,
onde me perco
em sua noite,
e em sua morte.