quarta-feira, 11 de março de 2009

no seio de meu peito

lua cheia
lua gema
céu em seu fim
Shakespeare
num fragmento
de imagem
para mim

meus olhos
sao barcos marejados;
medito à lua
afora os sentidos
nexos, colapsos
coisa atemporal
em cada lágrima
que nao tem

porque tem que eu estou em paz
e você não existe aqui

a nao ser aqui
no seio de meu peito.