liberdade
te quero
na palma
no ar
no ser estar
partir
chegar
regressar
entre ser e não ser
porvir
o que for
agora
aqui
contigo
ou sem
como sempre
mas diferentemente
de tudo.
- abro o portão,
lambe-me o cão,
como se não fosse a primeira nem a última vez.
quinta-feira, 28 de abril de 2011
o eu romântico
gostei
me apeguei
conquistei
o que eu quis
por muito tempo
sob chuvas
sob sóis
paixão pura
quase putaria
se não fosse
delicado
por tão romântico.
me apeguei
conquistei
o que eu quis
por muito tempo
sob chuvas
sob sóis
paixão pura
quase putaria
se não fosse
delicado
por tão romântico.
sem título
quem dera fosse
dor e champanhe
apenas
sentir
sem borbulhas
sem bolhas
sem nem
gélida
dor
televisor
telefones tocando
soando
solitários
forma estranha
do texto
estranha fonética
estranha imagética
rima pela rima
nada justifica
o que já esqueci.
dor e champanhe
apenas
sentir
sem borbulhas
sem bolhas
sem nem
gélida
dor
televisor
telefones tocando
soando
solitários
forma estranha
do texto
estranha fonética
estranha imagética
rima pela rima
nada justifica
o que já esqueci.
terça-feira, 19 de abril de 2011
sem ponto de órbita
vontade de quebrar pratos
o pulsar
no ar está
materializar
a forma
desmaterializando-na
o que importa
além de minha vontade de
quebrar pratos
não ir
desaparecer
desapegar
ir para nunca mais voltar
dar voltas ao mundo
sem ponto de órbita.
o pulsar
no ar está
materializar
a forma
desmaterializando-na
o que importa
além de minha vontade de
quebrar pratos
não ir
desaparecer
desapegar
ir para nunca mais voltar
dar voltas ao mundo
sem ponto de órbita.
segunda-feira, 18 de abril de 2011
estelar
encontrei meu amor
meu amor nem me olhou
meu amor usa adereços rosas
de cor cintilante
rosa contra olhos pretos
profundos
impenetráveis
enigmas
no dia
em que o móbile do céu
desenhou seu rosto
no coração
meu
desconexo assim
só posso escrever
por entrelinhas
estelares:
espaço sideral do meu amor.
meu amor nem me olhou
meu amor usa adereços rosas
de cor cintilante
rosa contra olhos pretos
profundos
impenetráveis
enigmas
no dia
em que o móbile do céu
desenhou seu rosto
no coração
meu
desconexo assim
só posso escrever
por entrelinhas
estelares:
espaço sideral do meu amor.
domingo, 17 de abril de 2011
fernanda
meu boto
meu broto
meu giotto
não te encontro
se não em teclas
ouço através de paredes
densas
materiais
tais como teu signo
tais como terra
onde estás
fincada
amarrotada
amada
amalgamada
em mim
por mim
no meu devir
entre ser e não ser
entre um gole
e outro
garganta
pronuncía
teu nome.
meu broto
meu giotto
não te encontro
se não em teclas
ouço através de paredes
densas
materiais
tais como teu signo
tais como terra
onde estás
fincada
amarrotada
amada
amalgamada
em mim
por mim
no meu devir
entre ser e não ser
entre um gole
e outro
garganta
pronuncía
teu nome.
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