domingo, 25 de abril de 2010

drama e dilúvio

dilúvio
pés na poça
profunda
do sonho
e depois do sonho
trovões
dilúvio
saudade e ódio
de ti que me deixa
lágrima a lágrima
a refletir
teu semblante triste
triste drama
drama este que não passa
de pura realidade
dura no coração
petrificada
abandonada, revivída
sempre
vívida e amarrotada
infância
cidade Saudade
onde nasceu
e eu, e eu
eu sou industrial
e alemão
e esqueci-me do intuito
desta anotação
de neurose,
que não tem arte,
nem nada que a equivalha,
além da triste navalha,
e de algumas rimas.

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