quarta-feira, 21 de abril de 2010

de saudade a delírio

noite madruga
noite mel onde
noite mal vem
noite sem estrelas
noite de fome
de tudo
de saudade a delírio
embora partam de um mesmo princípio
que sou eu e meus nervos
compulsivos
pelas repetições e palavras
e músculos
e fome
e fome que alimento não mata
nada mata esta fome
afora
noite de mil estrelas
e mares
e amor
e calor
pelos quais meu coração
e meu potencial dramático
choram por não ter
e por querer você
seja como for.

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