eu tenho um coração de puta de porto
sozinho
desesperançado
que jamais amou
que espera no asfalto
de um pier abandonado
entre os postes de luz
entre as sombras dos conteiners
quando as gaivotas dormem
na noite aberta
frente ao mar bravio
ao vento da maresia
frente aos barcos no cais
com seus faróis
quais não abrem caminho nenhum.
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
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2 comentários:
esse foi tão lindo
victor, saudade. muita hein.
kessi
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