acordar em cólera
não me agrada
a vida
o dia
não me fira assim
que eu posso ir embora
é o máximo que
eu poderia
fazer
para me defender
ou matar
ou ausentar-me
desta sala
iluminada por luzes brancas
sobre mentes pretas
pulsos eu os corto
e os nervos
ficam como lembrança
em vísceras
envenenadas
num pote dos de laboratório.
o céu também está branco
não reflete nada
em lágrima metafísica
transparente
coisas sem cor me agradam
não me agrada a vida.
sexta-feira, 21 de maio de 2010
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