tuas pinturas vazias
na galeria vazia
conversaram comigo:
éramos recíprocos,
eu e as telas ,
de pano e madeira,
inanimados.
eu não suporto mais
esmolar pelo teu olhar.
mas suas telas,
elas me olharam,
e imediatamente
entendi tudo
sobre ti,
e o reconheci,
e me apaixonei outra vez
alí, sozinho
sem absolutamente
nada.
corri para fora imediatamente,
para que não se destruísse em cacos
a paz que eu havia construído
até então.
e foi aí,
quando ao sair
que uma forca que da qual não sei qual seja
deu-me um céu
recoberto de flores e estrelas.
quinta-feira, 24 de abril de 2008
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Um comentário:
oi vitinho, mandarei um crítico assinar embaixo. não desista!
beijinho
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