segunda-feira, 31 de março de 2008

"monocromático"

Brancura da neblina
Dos lençóis
Brancura da página
Brancura
Brancura embora escura
Pelo tal ambivalente.

Brancura, mas não de meu pensamento.

Brancura ao desejo de estar só
Na brancura de não poder o mesmo
Por tanto, brancura escura
Por tanto nada
Quando não traduz-se nada
Deste monocroma.

2 comentários:

DRDC disse...

Lindas suas poesias, já conhecia duas delas.Achei grande você ter criado esse blog.Vou colocar nos meus favoritos.bjs

Sila Rosa disse...

que dor de branco, como brilha e ofusca.
bom te ter.
,*